Pensando nestas mortes literárias, onde os autores não tem dó de nós, leitores, trouxe este post falando das piores e mais tristes mortes da literatura.
COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ – JOJO MOYES
Will Traynor. Todos literalmente ouviram falar deste personagem no ano de 2016, seja por causa do livro ou do filme. O mocinho que infelizmente não vê mais sentido na vida encantou os leitores. Mesmo com todos torcendo para que ele encontrasse na Lou um motivo para viver, ele não encontrou e então fez os leitores chorarem ao chegar no momento em que tudo acabaria.Com a proposta polêmica do suicídio assistido, a autora traz o personagem para provocar no leitor a sensação de desespero porque por mais que você deseje que ele viva, o sofrimento interno e externo do personagem faz o leitor sentir na pele a tristeza e talvez a solução do problema dele ser a morte. Além de ser muito triste e de trazer uma discussão presente na sociedade, o personagem encanta a todos e com certeza faz todos sentirem sua perda.
Sam Claflin interpretou Will na adaptação cinematográfica do livro. |
O MENINO DO PIJAMA LISTRADO – JOHN BOYNE
Começaremos a falar de Bruno, nosso protagonista que sem dúvida alguma foi abraçado pelos leitores.
Bruno é o filho de um soldado de Hittler que não imagina o que está acontecendo enquanto está em plena 2ª Guerra Mundial. A inocência do garotinho mostra uma visão forte daquilo tudo, mas sem perder a simplicidade de ser tudo visto por uma criança.
No final, quando morre em meio a todos os outros judeus pelo seu próprio pai, sem ele saber que o filho está lá dentro, é impossível não chorar com a realidade cruel do que o ser humano é capaz de fazer em meio a guerra.
Asa Butterfield interpretou Bruno na adaptação cinematográfica do livro. |
Ainda falando sobre o livro O Menino do Pijama Listrado, temos também Shmuel que acaba virando um protagonista. Uma criança da mesma idade de Bruno, mas que por simplesmente ser judeu vive uma realidade totalmente diferente. No campo de concentração, o menino está do outro lado da cerca e mesmo sofrendo tudo o que sofre, ainda existe uma inocência de criança nele.
Quando, junto com Bruno, ele é levado para a morte e você vê que aquele final triste sempre seria o dele só por causa de sua religião, é impossível não chorar. Do outro lado da história, Shmuel é a realidade em pessoa do que a crueldade humana pode fazer.
Jack Scanlon interpretou Shmuel na adaptação cinematográfica do livro. |
TRILOGIA DIVERGENTE – VERONICA ROTH
Mesmo que no cinema gere discussão quanto a qualidade, na literatura a trilogia de Veronica Roth agarrou os leitores com sua protagonista, Tris e infelizmente é justo dela de quem vamos falar.
Para mim, sendo uma das mortes mais surpreendentes da literatura porque o leitor realmente não espera por isso, a protagonista passa os três livros lutando pela liberdade e para conseguir viver, mas quando chega no fim, ela acaba sendo assassinada. Por mais que eu não me conforme com isto, é bem interessante a autora falando do porquê de matar a protagonista.
Além de ser surpreendente, chocante e triste, a morte dela provoca no leitor uma nostalgia de tudo o que aconteceu na história que é fascinante e faz com que os olhos do leitor se encham de lágrimas sem que ele perceba.
Shailene Woodley interpetrou Tris na adaptação cinematográfica do livro. |
QUEM É VOCÊ, ALASCA? – JOHN GREEN
Para encerrar esta lista, era totalmente necessário ter este livro tão maravilhoso. Sendo o primeiro livro do John Green, Quem é você, Alasca?, realmente nos traz uma Alasca que vem para fazer o leitor se apaixonar, mas então, ao decorrer da história, descobrindo todas as camadas da personagem, somos levados para a sua morte.
Alasca é, de certa forma a protagonista do livro, mesmo não sendo narrado por ela. A personagem traz uma carga emotiva para a história que é surpreendente e por mais que tudo esteja induzindo a morte dela, o leitor é pego de surpresa e o que ainda torna tudo mais inquietante de certa forma é que isso não acontece no fim da história e então depois, somos levados para diversos questionamentos e ainda vemos o quão importante ela foi na vida de cada um daqueles personagens, fazendo o leitor realmente desejar que ela estivesse viva.
"Se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela, um furacão."Mesmo que as mortes de personagens que amamos sejam tristes, elas, muitas vezes, nos trazem a realidade e é por isso que acabamos nos apaixonando por livros, eles simplesmente nos mostram toda a verdade em palavras.
Oie
ResponderExcluirNão imaginava que este livro do John Green fosse tão triste. Destes o que eu li e sempre me emociona é o Como eu era antes de você, que história linda, mas triste.
Beijinhos
https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/
Olá! Tudo bom?
ResponderExcluirTenho que concordar com você: a morte do personagem de o menino de pijama listrado foi bem doloroso para mim. O do personagem da Jojo foi algo que...imprevisível, fugiu do clichê, acho que por isso que também foi um pouquinho difícil para mim..
beijos
5 O'clock Tea
Oi!
ResponderExcluirAcho que a morte da Alasca foi a que menos me fez sofrer, mas as outras... Senti tds os baques! rs
Eu achei a morte da Tris surpreendente tbm, de forma positiva, pq fez muito jûs a jornada dela até ali, foi bem fundamentada!
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Oi Gabi, como vai?
ResponderExcluirNão li nenhum dos livros citados. Eu tenho a Trilogia Divergente, mas ainda não me animei para ler e agora sabendo que ela morre me desanimei mais ainda, rsrsrs
Eu assisti aos filmes e gostei muito. Ótimo post.
Bjus
www.docesletras.com.br
Oi Gabi,
ResponderExcluirEu até que gosto quando personagens morrem, porque eu fico bem surpresa.
Mas eu ainda não acredito que a Tris morreu... Depois de tudo que ela passou... :(
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br